Componentes Ciclismo
Quer saber mais sobre componentes de ciclismo?
Os componentes são, juntamente com o quadro, a parte fundamental de uma bicicleta. Hoje em dia, o mercado dos componentes de ciclismo é um dos mais potentes e, por isso, cada ano surgem novos modelos mais sofisticados e com vantagens mais competitivas. Os componentes mais destacados de uma bicicleta são as rodas, a transmissão (cassete, correntes, pedaleira, pratos, etc.), os travões, o guiador, o garfo e amortecedores, os selins e os pneus.
Como escolher os componentes de uma bicicleta?
Ao escolher componentes, devemos tem em conta o fabricante e que este seja preferivelmente conhecido. A partir daqui, o preço e as caraterísticas variam em função do modelo.
Em primeiro lugar, devemos ter em ter em conta o tipo de uso: recreativo, transporte ou desportivo. Nos dois primeiros casos, é melhor apostar na resistência, comodidade e, sobretudo, simplicidade. As bicicletas para uso desportivo, a partir de uma certa gama, costumam ter componentes mecânicos demasiado complexos que talvez não sejam necessários e que requerem maior manutenção. No caso do uso desportivo, tenha sempre em conta o seu nível de forma física e a modalidade de ciclismo em questão.
No caso de MTB, os componentes mais importantes seriam a suspensão dianteira, o amortecedor traseiro (no caso de uma dupla suspensão), desviador traseiro e dianteiro e as rodas. Em função do tipo de piso que prefira, sejam pistas florestais ou caminhos e descidas rochosas, deve escolher um tipo de suspensão com mais ou menos comprimento (distância de movimento no garfo). Também poderá escolher o conjunto de manivelas e pratos dependendo do terreno, se circula por terrenos e subidas difíceis, já que estes requerem várias velocidades, ou pela cidade e em estradas simples, onde poderá precisar apenas de uma ou duas velocidades. As rodas de 26 polegadas são o modelo padrão para Downhill, Freeride e bicicletas de salto, enquanto que as de 29 polegadas são cada vez mais populares nas disciplinas de Enduro, Cross country e Trail. As rodas de 29 polegadas têm a vantagem de oferecer maior avanço em cada pedalada, maior aceleração e melhor tração, mas são mais pesadas e têm menos manobrabilidade. Por isso, a última geração de rodas é de 27,5 polegadas, com as vantagens de tração e aceleração das de 29, mas sem acrescentar peso excessivo nem diminuir a manobrabilidade. O guiador para MTB pode ser plano ou de dupla altura. O primeiro favorece a aerodinâmica sobre a bicicleta, já que manter os braços mais juntos e a posição menos erguida permite-lhe alcançar maiores velocidades e aumenta a tração da roda dianteira nas subidas por estar mais perto do guiador. O guiador de dupla altura aumenta a comodidade e estabilidade, pois colocará os braços mais separados e o corpo mais erguido. Também aumenta o controlo sobre a bicicleta e proporciona segurança nas descidas. Por isso, é raro ver guiadores planos em bicicletas de dupla suspensão. Os guiadores de estrada são para ter uma postura mais inclinada na bicicleta. As mãos podem adotar quatro posições diferentes e que vão mudando consoante a inclinação do terreno.
Os componentes de uma bicicleta de estrada são os pedais, os desviadores traseiros e dianteiros e os travões. Os seus preços variam dependendo do peso e da precisão dos mesmos.
Um desviador traseiro de 10 velocidades é o normal em bicicletas de estrada de nível médio a alto, ainda que algumas bicicletas proporcionem opções de 11 velocidades. As bicicletas de iniciação têm 8 ou 9 velocidades. Escolher entre uma pedaleira dupla ou tripla (2 ou 3 pratos na parte dianteira) dependerá de como e por onde vá circular com a sua bicicleta. As pedaleiras triplas proporcionam uma gama mais ampla de mudança de velocidade, tornando as subidas mais fáceis. Os ciclistas mais experientes costumam ter força suficiente para pedaleiras duplas. Os que têm menos experiência, ou os ciclistas urbanos que se deslocam com a bicicleta com carga, devem procurar bicicletas com pedaleiras triplas. A maior parte das bicicletas não competitivas tem os chamados desenvolvimentos Compact: dois pratos ligeiramente mais pequenos, geralmente de 34 e 50 dentes, permitindo enfrentar praticamente qualquer tipo de percurso ainda que o estado físico do ciclista não seja o ideal.
As rodas são o componente estrela das bicicletas de estrada. O peso total e velocidade depende delas. As rodas de fibra de carbono e de alumínio são as mais habituais. Também é habitual, sobretudo em bicicletas de pista ou triatlo, o uso de rodas de perfil aerodinâmico ou lenticulares, com uma grande resistência ao ar, especialmente rodando a altas velocidades.
Relativamente aos travões, nas bicicletas de montanha foram impostos os discos hidráulicos e poderá encontrar apenas bicicletas com travões de jante ou V-Brake de série. Nas bicicletas de estrada predominam os travões de jante ou garfo (ou redutores de velocidade), e as bicicletas de Ciclocross são as únicas que começam a ter travões de disco devido à sua maior potência sobre terreno molhado.
No caso dos pneus, o Tubeless oferece maior rendimento que câmaras, pois reforça a proteção contra os furos graças à ação do líquido no interior do pneumático. A resistência e a comodidade são as principais vantagens dos pneumáticos Tubeless, apesar da maior complexidade que supõem a nível de montagem ou manutenção. Outro tipo de pneumático é o tubular, habitual em competição, com uma câmara de ar totalmente envolta no pneu, e que permite um melhor poder de cruzado nas curvas, absorção de vibrações e comodidade.
Os pedais para uso desportivo são melhores se forem automáticos, pois melhoram o rendimento sobre a bicicleta ao permitir transmitir mais força com as pernas. Para além disso, previnem lesões ao manter o joelho sempre na mesma posição. Para cidade é muito mais cómodo utilizar qualquer pedal clássico de plataforma.
O selim é um componente que deve ser escolhido pessoalmente. A largura deve ser escolhida em função da distância entre os ísquios (os ossos inferiores da pélvis), que no caso das mulheres costuma ser maior, e da inclinação do corpo ao pedalar. À medida que vamos inclinando o nosso corpo para a frente com uma posição mais desportiva, a distância entre os ísquios vai diminuindo. O mais importante é sentar-se colocando os ísquios na zona mais larga do selim, isto garante que a zona perineal e a genital ficam livres de compressões e obtêm uma boa irrigação sanguínea até às pernas.
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